domingo, 27 de novembro de 2011

Estagio de Intervenção IV. EMEF " LUIZA GRIMALDI" - Conhecendo o JAZZ

O CONTEÚDO ESCOLHIDO FOI A MODALIDADE JAZZ


A que se deve o motivo da escolha do JAZZ?  A modalidade Jazz vem crescendo cada vez mais entre as apresentações diárias no Brasil e pelo o mundo, vejo nas aulas de Educação Física uma grande ausência da dança no contexto escolar e acredito que através desta nova modalidade seja mais fácil e dinâmico para que os alunos conheçam e se familiarizem com esta modalidade, ao passo de que quando forem participar de alguma apresentação na escola estejam mais familiarizados com a dança.
O jazz dança é muito individual, valorizando e dando destaque nas competências individuais respeitando a individualidade de cada bailarino possibilitando a todos participar das coreografias.
Como a música que inspirou, o jazz tem as suas raízes na comunidade Africano-Americana nos Estados Unidos. Várias formas de jazz foram realizadas até o final dos anos 1800, e pela Primeira Guerra Mundial, tinha-se tornado uma dança bem aceita e bem conhecida. Este estilo de dança passou a influenciar fortemente a Broadway e, por sua vez, Hollywood e também no balé e na dança moderna.
Nas aulas de ballet, eles aprendem controle, habilidade, e condições para o seu corpo dançar. (JAZZ 2011)

Sampaio (1999) destaca que quase não existe uma literatura destinada ao professor de “ballet”. Quase tudo que foi escrito sobre dança é destinado ao bailarino ou ao publico leigo. Traduções do que são as palavras em francês que fazem a terminologia do “ballet clássico”, ou descrições sobre alguns “ballets”, ou ainda particularidades sobre a vida de alguns. Mas, informações detalhadas sobre a execução dos exercícios e dos movimentos, sobre como usar os músculos, a respiração, a energia, que possa ajudar o professor a executar melhor o seu oficio, são muito pouco disponíveis, principalmente se falamos o português. Embora, felizmente, a experiência prepara o professor para ensinar. É através do ensino que se aprende a ensinar. E é ensinando que se sabe que se sabe.


O OBJETIVO

·         Apresentar a historia das  modalidades de dança JAZZ e do BALLET CLASSICO e suas variações.
·         Fundamentos básicos do ballet clássico e Jazz (suas primeiras posturas, bem como função, dinâmica e modo de execução dos primeiros passos.
·         Conhecimentos anatômicos primários (para manutenção de postura e evitar possíveis lesões).
·         Coordenação e equilíbrio (busca do próprio “eixo” para ultrapassar dificuldades posteriores).
·         Musicalidade (saber escutar e entender)
·         Expressão Corporal


VALORIZAÇÃO A HUMANIDADE E A INTEGRAÇÃO ALUNO – PROFESSOR

Juan diz que o professor deve conhecer muito bem quem está trabalhando. Buscar todas as potencialidades e articulá-las da melhor forma, transmitindo o Maximo de conhecimento num intercambio de animosidade e confiança mutua. Acentua que o tempo também é importante. “vivemos numa época onde a facilidade de comunicação, a velocidade e as opções são muitas. Assim, o professor precisa ser rápido, passar o mais que puder no menor espaço de tempo”, afirma.

O verdadeiro artista é resultado de uma cultura geral sugeria pelo professor.
Uma de suas dicas é sobre a valorização da pergunta, acredita que são elas que levam as pessoas para frente. O porquê e para que, são fundamentais, e as respostas vêm conseqüentemente. O grande educador Rudolf Steiner dizia: “Eu não ensino, eu respondo as perguntas, cultivo os questionamento, diferente de contestação, pois deve-se estabelecer um dialogo construtivo, o aluno deve antes de tudo saber escutar, analisar e tirar suas próprias conclusões”. “Todo artista deve ser ansioso por aprender. O bailarino antes de ser talentoso deve querer seguir a profissão, senão de nada adianta”, sentencia. Já o professor tem que analisar, pois como está de fora, pode perceber melhor os caminhos e ensinar como avançar, obtendo um resultado mais rápido e eficiente. Outro cuidado é observar a capacidade do aluno e passar somente as informações que eles possam aproveitar.

Trabalhar com dança para ele é como estruturar fumaça, algo sempre em mutação. Ele afirma que a dança nunca vai morrer, nem mesmo o Ballet Academico, a não ser que o ser humano morra. “Todos nós nascemos com a capacidade de dançar, cantar e fazer musica assim a dança nunca vai acabar. Ela pode ser transformada, mas morrer, jamais” conclui.
(Método de Juan Giuliano – Revista Você e a Dança)


FOTOS DOS ENSAIOS FINAIS.











VÍDEO DO ENSAIO






FOTOS DA APRESENTAÇÃO DE CONCLUSÃO DO ESTAGIO (36ª Concentração Comunitária e Festa dos Itaranenses Ausentes). Dia 30 de outubro de 2011.











sexta-feira, 20 de maio de 2011

Conteúdo DANÇA.

  
Ao pesquisar tive o prazer de me deparar com um artigo que relata com fidelidade os fatos que acontecem em algumas escolas Estaduais e Municipais, com o artigo pude me identificar com algumas escolas as quais eu tive o privilégio de observar e desenvolver meu estagio de intervenção. O artigo de (Lívia Tenório Brasileiro) O CONTEÚDO “DANÇA” EM AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TEMOS DE ENSINAR? O presente conteúdo é um relato que contribui de forma significativa para nossa formação como Professores de Educação Física, uma vez que nos relata claramente a importância e a Ausência da Dança no Contexto Escolar.

Segue abaixo fragmentos do Artigo. Por (Lívia Tenório Brasileiro).

A dança ainda hoje é minimamente tratada como componente folclórico nas escolas, seja pela Educação Física ou pela Educação Artística/Arte Educação; se destacando raramente e sendo somente valorizada por ter um conhecimento próprio e uma linguagem expressiva específica. Ela é reconhecida como atividade extra-escolar, extracurricular etc.

Questionário


Você trata o conteúdo “dança” na sua escola?

– Infelizmente não foi possível vivenciar o conteúdo dança na escola, por muitos motivos: 1º) espaço físico: o salão existente na escola passou a funcionar como sala de aula para o primeiro grau menor; 2º) material humano: turmas mistas, faixa etária bastante diferenciada; enfim no início do ano, ao apresentar os conteúdos, não houve boa aceitação da dança, principalmente, pelos alunos de idade mais elevada. (Profª A-Q)

– Sim [... mas] devido ao espaço físico esse conteúdo fica muito limitado (ocasiões de festas e datas comemorativas). (Profª B-Q)

– Não. Quando trabalhava na escola, a mesma não oferecia local adequado, nem tampouco materiais para poder implantar essa modalidade [...]. (Profª C-Q)

– Não: falta de conhecimento; espaço; dificuldades com turmas mistas (preconceito). (Profª. D-Q)


Quanto ao conhecimento “dança” nos cursos de formação em Educação Física, podemos observar um avanço significativo nos currículos. A disciplina Rítmica, anteriormente apresentada por eles, nem sempre era obrigatória para os homens. Hoje, no entanto, existem cursos que possuem tanto a disciplina Dança quanto o futebol para alunos/as. Se considerarmos que o futebol, também, não era obrigatório para mulheres – e, por incrível que pareça, ainda existem cursos que mantêm essa referência –, a diferenciação se tornará ainda mais clara: o futebol está marcadamente nas aulas, seja de professores ou de professoras, mas a dança não. Apesar de reconhecer nesse fato uma conseqüência da questão cultural, temos de confrontá-la.
Se admitirmos a dança como conteúdo, teremos de recorrer a ela, assim como recorremos aos demais conteúdos como sendo importantes para a formação das crianças e adolescentes.

Existe uma discussão sobre as aulas orientadas por profissionais com formação não-específica em dança. Esse aspecto precisa ser mais bem discutido no interior dos cursos de formação, porque a não-apropriação do conhecimento sobre a dança tem sido um forte argumento dos profissionais. Questiona-se, também, a metodologia usada por esses profissionais no processo de ensino– aprendizagem. Não fazemos o mesmo percurso dessa discussão, pois, dessa forma teríamos de defender que só os profissionais licenciados em Dança, poucos em nosso país, estariam aptos a oferecer aulas desse conteúdo no espaço escolar. O que nos preocupa é reconhecer com que elementos os profissionais de Educação Física estão se aproximando do trato da Dança nesse espaço!

Marques assinala que, com relação ao ensino da dança, ainda se valorizam aspectos próprios do século XVIII, como, por exemplo, o destaque à espetacularização e ao aprimoramento técnico. A autora ressalta que

repensar a educação e a dança no mundo contemporâneo, quer no âmbito artístico profissional, quer na escola básica, significa também repensar todo este sistema de valores e de idéias concebidos desde o século XVIII e que foram incorporados ao pensamento educacional ocidental. (Marques, 1999, p. 48)


Saraiva Kunz et al. (1998, p. 19) corroboram o nosso entendimento de que, através da dança, se procede ao resgate/produção da cultura, sendo esse o objeto da Educação:

[a dança] possibilita a compreensão/apresentação das práticas culturais de movimento dos povos, tendo em vista uma forma de auto-afirmação de quem fomos e do que somos; ela proporciona o encontro do homem com a sua história, seu presente, passado e futuro e através dela o homem resgata o sentido e atribui novos sentidos à sua vida.


Fotos realizadas durante montagem de coreografia e ensaio do Projeto  Dança Sarau relizado pela EMEF "Luiza Grimaldi".


Este vídeo foi feito durante o ensaio e montagem de uma coreografia para o projeto Sarau, realizado pela EMEF "Luiza Grimaldi" que tem como coreógrafo e coordenador do projeto, Ismar luis Follador Junior.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A escola e o Projeto de Intervenção


 


Observei na Escola  em que faço meu projeto de intervenção um interesse e uma vontade muito grande quando se fala em desenvolver a disciplina de Educação Física, uma vez que a mesma se preocupa em obter espaços e matérias necessários para que a disciplina seja realizada com o maior entusiasmo e dedicação pelo profissional de Educação Física.


Os alunos não devem acreditar que a aula de educação física é apenas uma hora de lazer ou recreação, mas que é uma aula como as outras, cheia de conhecimentos que poderão trazer muitos benefícios se inseridos no cotidiano.


Os benefícios da dança são inúmeros a criança que dança além de trabalhar a musculatura, fortalecendo-a, estimula a coordenação motora, flexibilidade, postura, tem maior consciência corporal, noções de espaço, além de melhorar sua integração social. Musicalidade, ritmo e criatividade também estão entre os ganhos. 

 “É uma atividade que exige  concentração, pois as crianças aprendem a ter respeito a algumas regras da dança, assim como em qualquer outro esporte; desenvolvem a autoconfiança, porque, de certa forma, desafia um pouco o corpo; sociabiliza o contato com outras crianças”, diz Bianca Dore, professora de dança e diretora de uma escola voltada para essa atividade.

O professor tem de inovar e diversificar, pois o campo de trabalho envolve muitas atividades que podem ser trabalhadas com os alunos como jogos, competições, dança, música, teatro, expressão corporal, práticas de aptidão física, jogos de mímica, gincanas, leituras de textos, trabalhos escritos e práticos, dinâmica em grupo, uso de tv, dvd, etc. O campo é muito amplo. Basta o professor ser responsável, ter seriedade e muita criatividade. Um trabalho bem feito deve estimular a longevidade com qualidade.


Refletindo estes pontos, como estagiário, propus desenvolver um projeto de intervenção onde teria como foco a dança nas aulas de educação física, dada sua importância.


Observei no decorrer do desenvolvimento do meu projeto de intervenção emoções e desejos demonstrados pela maioria dos alunos concretizando de forma expressiva a vontade de que a dança continue fazendo parte das aulas de educação física na escola, não somente no período do meu projeto de intervenção e durante as datas comemorativas, mas em todo o ano letivo, percebi isso enumeras vezes quando estava desenvolvendo nossas atividades do projeto de intervenção, a atitude deles contribuiu fortemente para minha formação me fortalecendo ainda mais para que quando eu esteja formado e atuando na escola possa desenvolver com um entusiasmo ainda maior a modalidade dança na escola





Fotos do SARAU  2010.

vídeo acima é do ensaio e da montagem de uma das coreografia  feitas pelo Professor coordenador do Projeto Sarau Ismar Luis Follador Junior, realizado no Ginásio Poliesportivo de Itarana com as crianças da EMEF "Luiza Grimaldi" .

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Projeto de Intervenção em Estagio III - EMEF “Luiza Grimaldi"


                Meu Projeto de Intervenção em Estagio III foi desenvolvido na EMEF “Luiza Grimaldi”, busca desenvolver dentro do contexto escolar a Dança. 

                  Observando as aulas de educação física que são realizadas na escola estagiada, percebe-se que a dança só se faz presente ao final do ano para realização de um projeto de SARAU, não sendo considerado um conteúdo importante dessa disciplina. Enquanto futuro professor, acredito que a Educação Física perde e principalmente, os alunos perdem, pois deixam de vivenciar diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais expressas pela linguagem da dança. Os conteúdos da EF compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado em todas as suas possibilidades.








UM POUCO DA DANCA EM MINHA VIDA









               A dança sempre fez parte da minha vida comecei bem cedo a dançar, aos 13 anos já me apresentava em alguns lugares através da academia aqui do meu município Corpore Sano, aos poucos fui me dedicando mais e me especializando também, com o decorrer do tempo ja esta dando algumas aulas substituindo a professora, aos poucos eu descobri que a dança fazia parte de mim e que seria algo que modificaria minha vida. Quando comecei a dar aula vi que ainda não estava totalmente apto a aplicar certo tipo de atividade, foi ai que busquei em meus mestres e em diversos cursos de dança dentro e fora do Estado mais e mais conhecimento para administrar minhas aulas, quando já estava a algum tempo dando aula fiz uma inscrição para participar de uma bolsa de Ballet Classic na Academia de Dança RENATA PACHECO em Vitória, participei com mais de 100 alunos e consegui minha classificação, ficamos em apenas 25 dos 100 ou mais alunos que tentaram, foi uma experiência inesquecível, pois, quando comecei a fazer as aulas de clássico tudo aquilo que eu achava saber veio ao chão, e comecei a rever meus conceito em relação a danca. 



OliveiraV. (2001, p.14) menciona que:


"Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico superior (60.000 a.C.)."



Nas fotos acima - Primeira foto Eu e Renata Pacheco - Segunda foto Eu e meus Colegas que ficaram como Formação Profissional e a ultima minha Professora Mestre Liliane Cunha.